Eu nunca gostei de pedir voto. Tenho vergonha e chego a achar que é um tanto invasivo. Cada cidadão é dono do seu voto e deve decidir conforme suas próprias convicções.
Mas hoje eu vou pedir: Ciro 12 para presidente.
Não é possível ficarmos reféns de uma briga estúpida entre um lado que confunde justiça eleitoral com justiça criminal e outro lado que prega a violência pura e simples.
A folha de serviços do PT ao país é extensa, mas manchada de forma indelével pela folha corrida – é como se o programa de governo fosse substituído pela capivara.
Acreditar que Bolsonaro é de fato “contra tudo isso que está aí” é ingenuidade e que ele tem condições de governar o país é tolice.
Ambos estão com os olhso no retrovisor e eu procuro uma janela.
Pela primeira vez na minha vida de eleitor, iniciada em 1989, pratico um voto útil. Apesar de os ilustres legisladores terem transformado a alternativa do voto nulo em uma opção rumo ao lixo dos votos inválidos, o voto nulo sempre foi a minha ação quando eu não encontrei uma candidatura na qual pudesse votar em paz com meus princípios – e anulei muito voto nas últimas eleições, mais do que eu gostaria, mais do que eu esperava.
Ciro é o melhor? Não, nem de longe. Ciro é o menos pior agora? Provavelmente.
Se você também acha que é possível construir uma rota de fuga do precipício em que estamos hoje, vote Ciro 12.